quarta-feira, 13 de julho de 2011

=D


E agora pra tirar esse sorriso do meu rosto?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Divagando


Coletânia de algumas coisas que quero compartilhar mas não irei devido ao meu mais recente plano de me recolher. Vou poupar comentários sobre a relação das frases comigo. Vou deixar as palavras falarem por si só. “Não consigo ficar sóbrio tempo suficiente para achar graça em ficar sóbrio”, disse certa vez o escritor Francis Scott Key Fitzgerald. "Sonhara que nunca vivera aquele instante, pois sentia, claramente, que seriam necessários vários meses para se recuperar daqueles poucos segundos." (David Foenkinos in: A delicadeza. Ed. Rocco, p. 78) "Na cama, percebeu que não conseguiria pegar no sono: como avançar na direção dos sonhos quando acabamos de sair de um deles?" (David Foenkinos in: A delicadeza. Ed. Rocco, p. 99) "É sempre mais reconfortante pensar que seria melhor nem nascer, mas uma vez nascendo, o sofrimento afetivo é o pedágio da vida. Todos passam por isso. Morremos a cada segundo, como uma pilha de pétalas sendo atravessadas por uma agulha negra."
(A menina que roubava de si mesma)


"Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo." (Caio F. Abreu)

Terapia escrita

Preciso ficar quieta por uns tempos. Quieta, calada e sozinha.
Sempre pensei que o meu problema fosse preguiça, desânimo, falta de energia pra trabalhar e conseguir acompanhar os outros. Achava que dormir era para os fracos. As pessoas que eu mais admiro sempre são as que dormem menos, por incrível que pareça. Comecei a tomar energéticos e olha no que deu... estou enrolada até o pescoço com tanta coisa pra fazer, pensar e consertar e além disso ainda não consigo relaxar pra pensar na solução de tudo isso. E isso está se tornando uma eterna e crescente bola de neve. Sinto como se estivesse decepcionando todo mundo ao meu redor. Não consigo evitar. Preciso passar pelo menos essa semana sem me comunicar com ninguém e sem tomar nada que interfira no meu humor. Estou completamente paranóica por coisas totalmente sem sentido. Logo eu, que era uma pessoa tão tranquila, estava tão controlada e focada no que eu queria da vida... praticamente uma japonesa. Quero fazer milhões de coisas ao mesmo tempo e não tenho uma rotina pra seguir, já que as férias e o desemprego me consomem. Penso em beber o tempo todo, pra poder liberar toda a energia que tem dentro de mim através do álcool. E toda vez que eu bebo sinto que fiz besteira no outro dia, mesmo sem ter feito. Paranóia total. E a sensação persiste. Tinha tantos planos pras férias: ler livros, conversar com os amigos que estão distantes, arrumar a casa, fugir pra praia e passar sete dias meditando sozinha na areia, cozinhar, escrever, estudar alguma coisa, pesquisar sobre cursos e universidades, fazer o balanço das minhas contas... Mas estou aqui, desabafando pra um blog coisas que o mínimo de pessoas possíveis deve saber. Acho que ando carente de cuidados. Tenho me preocupado tanto em cuidar das pessoas que sinto que não existe ninguém no mundo que cuide de mim. Sozinha no barco.
Não estou dormindo direito. E minhas olheiras são o reflexo disso. Ando me tremendo o tempo todo.
Terapia, por favor.