terça-feira, 14 de outubro de 2014

Maldita esperança

Como é chocante encarar a realidade! É impressionante como mesmo com o passar do tempo, ainda existem situações que chocam. Mais surpreendente ainda é como o ser humano, o único ser na Terra dotado de inteligência, é capaz de ser levado a erro reiteradas vezes, sempre na esperança de que uma hora o resultado vá mudar. 
Talvez a culpa seja dela, da esperança. Aquela que dizem no final é a última que morre. Entendo que ela seja responsável pelas mais absurdas atitudes, que tomamos todos os dias, mesmo sabendo que as condições normais de temperatura e pressão não permitem que o resultado da reação seja outro. Maldita esperança. Tomara que você morra. 
Por outro lado, a vida sem esperança, como seria? Já provei dessa poção antes... Começar o dia sem ter vontade de levantar e encarar o mundo; Sem ter vontade de tentar mais uma vez por já estar com os joelhos feridos de tantas quedas e nenhuma vitória sequer; Repetir pra si mesmo qual será o resultado negativo de todas as atitudes antes mesmo de tentar fazer algo. E o final dessa história - previsível - não é dos melhores.
Mas e ai, como proceder? Vamos partir do básico, do bê-a-bá, que é aprender com os erros (na esperança de que eles não ocorram mais). Analisar tudo tim tim por tim tim.
Feita essa etapa, se os erros, tropeços e fracassos persistirem - e eles têm persistido feito vírus da gripe ultimamente - partiremos então para a próxima, que é: mudar as peças de lugar. Que em time que está ganhando não se mexe, todos nós já sabemos, e o inverso se aplica da mesma forma. Se o time está perdendo, vamos mudando, de um por um, os jogadores, até que se encontre o responsável pelo fracasso. E, nesse caso, o clube precisa estar em boas condições para realizar a troca, pois bons jogadores não mudam de time se não auferirem uma vantagem maior com a mudança, certo?!
Então, antes de mudar os jogadores: vamos fortalecer o clube. E como isso será feito? Bem, vai parecer aquelas listas bobas de livros de autoajuda, mas o pior é que é realmente o que deve ser feito: crer em si mesmo, se achar, se garantir. Olha, além da nossa mãe - e algumas vezes nem ela - ninguém mais acha que nós somos alguma coisa. Por isso, temos que nos achar por nós e pelos outros. Partindo desse ponto, naturalmente o padrão de escolha que faremos irá subir. Com esse padrão alto, poderemos atirar mais alto e assim atingir o melhor alvo, escolher os melhores jogadores para nosso clube e, quem sabe, chegar à final do campeonato.
Ok, eu sei que escrevendo assim parece super fácil. Mas não é. Não mesmo. O mundo e as pessoas são bem mais complicados que isso. E cá estou tentando encaixá-las numa receita de bolo simples. Bem... pelo menos eu estou tentando. E ao que parece a maldita da esperança continua viva, como uma lombriga dentro de mim, esperando que o resultado seja satisfatório, ou, quem sabe, vitorioso.

E que comece o campeonato!


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