quarta-feira, 31 de agosto de 2011

First day

Parece uma jogada do destino sei lá... Ás vezes eu acho que os programadores da sky lêem mentes, blogs, alguma coisa que fazem com que eles advinhem qual filme nós estamos pensando. Eu escrevi ontem a tarde sobre a Becky Bloom e à noite, na sessão das dez ela apareceu na televisão. Impressionante...
Foi a primeira vez que eu vi o filme. Realmente foi bem feito: "Quando eu compro, parece que o mundo fica melhor... e logo depois ele volta a ficar ruim novamente..." É exatamente como eu me sinto. E quanto mais caro for o meu consumo, maior a excitação na hora de passar o cartão e mais rápido surge a sensação ruim.
Bem, chega de Becky Bloom e voltemos ao mundo real. Hoje não passei o cartão nem uma vezinha sequer. Ponto pra mim! Parece até um grupo de ajuda: "Só por hoje eu não vou passar o cartão..." E ainda recebi um convite pra um show de cinco reais. Mas o fato é que eu não tenho nem uma moeda pra dar pro cara que (desdobra) olha meu carro. O destino foi a escrivaninha do quarto mesmo, e tá de bom tamanho.
Outra meta que eu quero incluir nesse percurso é a de não beber mais cerveja. Isso mesmo, no beer! Existem outros meios de ser feliz (haha)! Além de aliviar bastante o bolso vai aliviar também as minhas belíssimas e inseparáveis gordurinhas localizadas estrategicamente na região abdominal. E a meta é, anote o que eu vou dizer, até o ano novo. Até porque em novembro irei inaugurar meus dois biquines novos na praia de Canoa Quebrada. O mínimo que eles merecem para a inauguração é um corpinho decente!
Então, recaptulando: até 2012 não ingerirei cerva em hipótese alguma e nem usarei meu douradíssimo cred card para nada além do que foi estabelecido na postagem anterior. E esteja dito!
A última meta é aquela que a gente sempre se promete cumprir no início de todo período: ler mais. E eu preciso cumprir essa meta se quiser me despedir do solzinho da minha cidade natal. Vou me esforçar e pra me policiar, vou escrever tudo aqui no blog. Não sei se alguém vai ler, mas pelo menos eu me sinto controlada "batendo o ponto" aqui todos os dias.
E por hoje é só. Até amanhã, Brasil!

Dinheiro decide morrer















Sabe aquela Consumista Compulsiva? Pois é. Vai ter que morrer. Hoje. Como o próprio nome já diz, ela anda c
onsumindo demais. Sente que "precisa" das coisas quando na verdade pode viver muito bem sem elas. Sente que está fazendo um bem pro mundo consumindo dessa forma mas na verdade só está fazendo mal pra ela (na verdade, pro bolso dela). De tanto mal que ela fez consigo mesma chegou uma hora que seu corpo não suportou mais.
Pois é, ela vai morrer. E na certidão de óbito terá apenas: "falha múltipla dos órgãos próximos ao coração (bolsa, mais precisamente, cartão de crédito)." No lugar dela vai nascer a Consciente, aquela que só gasta quando tem e guarda um pouco pra mais tarde, se precisar.
Pois bem. Vejamos. No cartão de crédito da Consciente só terão gastos com:
  • gasolina (ela tem que andar)
  • supermercado (ela tem que comer)
  • água mineral, água de côco ou suco (ela tem que se hidratar)
  • salão de beleza (porque beleza, como já diria Vinicius, é fundamental)
  • parcelas de compras anteriores ao óbito (eles morrem e o espólio fica)
A Consciente não andará pelos lugares como fazia sua antecessora, a Consumista. Não passará seu cartão para comprar bebidas, lanches, presentes e até mesmo favores (a Consumista também teve um coração). A Consiente só ingerirá bebidas alcoólicas em festas particulares, patrocinadas por outras pessoas. A Consciente comerá seu sanduíche sempre antes de sair de casa, porque já comprou todo o seu alimento com o cartão de crédito ao fazer supermercado. Se a Consumista for convidada a algum aniversário, não dará presentes caros. Nada disso. Ela dará presentes com personalidade, como o bolo de aniversário, a sobremesa ou até mesmo o prato principal, todos feitos por ela mesma, claro. Roupas, só comprará duas até o final do ano: as duas roupas dos dois casamentos que ocorrerão em sua família. Quanto aos demais eventos que pedem um traje formal, a Consciente já possui guarda-roupa suficiente para suprir tal exigência. Bijuterias, a Consciente já herdou o bastante para suprir sua composição durante pelo menos duas temporadas. Livros também não precisará, já possui a estante cheia e a biblioteca de sua faculdade mais ainda. Durante o primeiro mês após a morte da Consumista, para honrar o luto, a Consciente não irá para nenhum local que cobre entrada. Se quiser sair de casa, terá que ser para um local free. E crédito de celular não terá. Simples assim. Em caso de emergência usará o cartão telefônico de trinta unidades que se encontra na sua carteira.
Ela vai sobreviver. É uma mulher forte, independente, que sabe o que quer. Torço por ela. E para que não seja assombrada pelo espírito de Consumista Compulsiva ela deixará um relatório escrito neste blog todos os dias, com seus gastos, economias e conquistas.
Amanhã ela aparece por aqui.