quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Contrato de amizade, parte três

Amigos, amigos, amigos a parte. Somos só amigos, certo? Errado... Somos só velhos amantes, certo? Errado também... O que é que está acontecendo? Vamos botar tudo em pratos limpos, por favor! Sim, eu sinto ciúmes de vocês, que amiga não sentiria. Sim, eu sou um poço de ciúmes, claro que sou! Não, vocês não têm o direito de ter ciúmes, não têm o direito de fazer cena alguma. Só eu, só eu. Porque sim. E porque sim é resposta sim. Sim, eu tenho outros amigos. Tenho sim. Muitos outros. Os homens são mais fáceis de se lidar. A amizade dura mais. Minhas primas: todas homens. Somos amigas homens. E vocês não podem sentir ciúmes, não têm o direito. Agora, eu não admito que vocês me traiam com mais ninguém. Não admito que vocês tenham amigas por ai como eu, só eu sou essa amiga, entenderam? Eu sou possessiva, entendera? E só eu tenho o direito de ser assim, vocês não têm. É assim que as coisas funcionam por aqui e vocês já entraram sabendo disso. Sim, eu já tive algum relacionamento amoroso com meus amigos. Sim, significou muito pra mim. Sim, eu ainda gosto dele(s). Mas nós somos só amigos, entendeu? AMIGOS. Eu e vocês, eu e eles. Somos amigos. Não me trate como eu lhes trato, ouviram bem! Me trate como diz o contrato. Só eu posso lhes tratar como lhes trato, só eu e ninguém mais! Outra coisa... não podemos mais nos distrair como antes, senão estraga a amizade, vocês sabem. E concordaram (ou pelo menos fingiram que concordaram). Por hoje é só, contrato é contrato.

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