terça-feira, 28 de abril de 2009

O exato momento de ser

Eu gosto de você. Mas não como você está pensado, se é que você está pensando o que eu estou pensando que você está pensando. Seja o que você estiver pensando não corresponde ao que eu realmente sinto. É estranho e confuso, eu sei. Mas essa confusão se reduz a pó quando nós dividimos o mesmo espaço. O nosso relacionamento não tem nome, não tem características preestabelecidas, não tem regras, não tem definição. Ele simplesmente é e só é quando está sendo. Sábado eu te amava, e continuei te amando até por volta das seis horas da tarde. Depois era só a vontade de estar abraçada num travesseiro móvel, nada mais. Hoje à tarde eu gostaria de ter ouvido o telefone tocar com a sua voz me chamando, à noite essa vontade aumentou e no exato momento eu só sinto vontade de falar sobre o meu sentimento e imaginar que ele possa ser o mesmo que você sente, nada pessoal. É estranho se as expectativas aumentarem, porque no nosso relacionamento elas não existem. As expectativas se decepcionam ou se surpreendem com os acontecimentos, e esses dois últimos sentimentos também não existem no nosso relacionamento. Ao começar a escrever este parágrafo eu pensava em ter você ao meu lado, mas agora eu só quero dormir...

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